Periódico Arte no Tribunal apresenta a obra de Antonio Peticov

Nesta semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) lança a 18ª edição do periódico virtual Arte no Tribunal. Produzido pela Coordenadoria de Memória e Cultura (CULT), o periódico tem a finalidade de divulgar as obras e os artistas que compõem o acervo artístico pertencente ao STJ. Nessa edição, tem destaque o trabalho de Antonio Peticov, com a obra Gratitude.

De origem humilde e descendente de imigrantes húngaros, Peticov iniciou seus trabalhos com a arte aos 13 anos e aos 20 anos já havia participado de duas Bienais. Estudou diversos pintores, de Aldemir Martins a Picasso, passando pela pintura clássica de Jean-François Millet e pela obra inovadora do pesquisador da “utilidade” na arte, Paul Klee.

No ano de 1970, Peticov foi vítima da ditadura militar, preso e torturado por suas posições político-ideológicas. Após ser solto, saiu do país e viveu no exterior por 29 anos. Morou na Inglaterra, na Itália e nos Estados Unidos. Participou de exposições no mundo inteiro.

“Sou muito curioso e observador e meu processo criativo começa com uma pergunta e a minha obra é a resposta. Eu sigo a minha intuição, que, como dizia Picasso, costuma acontecer quando estou trabalhando”, brinca o artista.

A obra exibida nesta edição compôs a exposição “Gravuras de Antonio Peticov – clássicas e recentes”, que esteve em cartaz no Espaço Cultural STJ em maio de 2017.

Uso democrático do espaço da cidadania

O Espaço Cultural STJ, criado em 2001, já abrigou mais de 170 exposições temporárias. Ao longo de sua trajetória, tornou-se referência como ambiente inovador e amplamente visitado pelos servidores da corte e pelo público apreciador das artes visuais.

O acervo de obras de arte do Tribunal da Cidadania conta hoje com centenas de peças de renomados artistas das mais diversas regiões do Brasil e do exterior. A coleção é o resultado de doações dos artistas, em contrapartida ao uso da galeria, cujas exposições se realizam mediante processo seletivo regido por edital público. As obras doadas estão distribuídas nos ambientes de trabalho das diversas unidades do STJ, onde podem ser apreciadas por servidores e visitantes.

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